segunda-feira, 3 de abril de 2017

Frango-d'água-comum

Frango-d'água-comum



Fonte: Bioma baixagrandense
Sítio Sossego
Localidade: Consolo

O frango-d'água-comum é uma ave gruiforme da família Rallidae. Ave aquática das mais comuns em várias partes do Brasil, escasseia na floresta Amazônica e, surpreendentemente, não é muito frequente no Pantanal. Conhecido também como galinhola (Rio Grande do Sul), jaçanã-galo (Nordeste), peituda (Rio de Janeiro) e galinha-d'água. Antigamente denominado Gallinula chloropus.

Nome científico:

Seu nome científico significa: do (latim) gallinula = diminutivo de gallina = pequena galinha; e do (latim) galea, galeatus = elmo, capacete romano. ⇒ Pequena galinha com capacete.

Características:

Todo cinza escuro, ao longe parecendo negro, com uma série de linhas brancas, largas, abaixo da asa fechada. Sob a cauda, área branca. Na cabeça, um grande escudo frontal vermelho une-se à pele nua e vermelha da base do bico, o qual é amarelo e só a ponta é visível. Pernas e pés amarelados. Junto do corpo, a perna é avermelhada. Sua vocalizaçãoé um agudo “kürrrk”, estridulante “ki-ki”.

Alimentação:

Caminha sobre a vegetação mais densa, caçando invertebrados, ocasionais pequenos vertebrados, embora sua alimentação principal seja de origem vegetal.


Reprodução:

Os ninhos são construídos na vegetação do interior do brejo, nas suas margens ou em grandes plataformas flutuantes, feitas de vegetação aquática. O sistema reprodutivo varia de casais, dois machos para uma fêmea ou o inverso. Algumas vezes, coloca seus ovos nos ninhos de outras galinholas, deixando para os pais adotivos o trabalho de criar os filhotes. É territorial no período reprodutivo, aceitando outras galinholas próximas fora dessa época.

Hábitos:

É comum em lagos com vegetação aquática e margens pantanosas. Normalmente é visto nadando próximo às margens, quando balança a cabeça para frente e para trás. Esconde-se na vegetação pantanosa, se assustado. Nada muito bem, afastando-se do perigo dessa forma. Assustado, pode tentar voar de uma forma desengonçada, correndo na superfície da água com ajuda das asas. Apesar dessa performance pouco convincente, é uma voadora excelente, dispersando-se à noite e aparecendo em açudes ou lagoas onde não existia.
Em Baixa Grande encontra-se em grande quantidade nas lagoas, represas e riachos!


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