quarta-feira, 4 de março de 2020

Pica-pau-dourado-grande




Fonte: Sítio Sossego
Localidade: Consolo
Foto: Fortunato Cintra

O pica-pau-dourado-grande é uma ave piciforme da família Picidae.
Emite um grito fortíssimo e agudo ou tamborila por minutos, seguidos em grandes troncos secos e ocos no interior sombrio das matas.


Nome Científico:

Seu nome científico significa: do (latim) piculus = diminutivo de picus = pequeno pica-pau; e do (latim) aurulentus = da cor do ouro, dourado. ⇒ Pequeno pica-pau da cor do ouro ou pequeno pica-pau dourado.

Características:

Mede entre 21 e 22 centímetros de comprimento e pesa entre 22 e 68 gramas. O macho tem a testa vermelha brilhante até a nuca com borda de oliva muito fino, estreita faixa pós-ocular branco-amarelada que termina na nuca. Apresenta os lados da cabeça oliváceos atravessados por duas faixas amarelas horizontais, garganta amarela, faixa malar vermelha. Peito e ventre são verde-oliva barrados de branco. O crisso é escuro com intenso barrado branco. Manto e coberteiras das asas verde-oliva. Rêmiges escuras barradas de castanho. Cauda enegrecida.
A fêmea apresenta a coroa verde-oliva da mesma cor do manto, podendo apresentar uma mancha vermelha na parte posterior da coroa, próximo da nuca.
Os jovens apresentam a plumagem bastante parecida com a plumagem da fêmea da espécie, entretanto as cores são mais apagadas e sem os vermelhos intensos característicos na coroa e faixa malar.

Alimentação:

Alimenta-se de larvas de insetos, escondidos sob a madeira.

Reprodução:

Há diferentes cerimônias do casal e entre rivais.

Hábitos:

Habita o interior e as bordas da Mata Atlântica montana (de 750 a 2000m de altitude), com sub-bosque tomado por soqueiras de bambus; nas matas subtropicais no Sul. Também frequenta matas mesófilas, matas ciliares e matas de araucárias. Vive sozinho ou aos pares, acompanhando bandos mistos pelo sub-bosque e estrato médio de áreas serranas florestadas do Sudeste e Sul do Brasil. Suja a plumagem, principalmente quando encosta na terra e no capim. Dorme e abriga-se da chuva pesada em ocos de árvores.
Apesar do grande desmatamento em Baixa Grande e região, ainda encontramos algumas aves dessa espécie, eles costumam conviver em casais.

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