quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Gavião Quiriquiri



Fonte: Sítio Sossego
Foto: Fortunato Cintra

O quiriquiri é uma ave da ordem dos Falconiformes, da família Falconidae.
Também conhecido como falcão-americano, falcão-quiriquiri, gavião-mirim (Pernambuco), gavião-quiriquiri (Pernambuco), gavião-rapina (Nordeste brasileiro) e gaviãozinho, o quiriquiri é o menor dos falcões e uma das menores aves de rapina do Brasil, ocorrendo em todo o território, exceto em áreas de floresta. Como a maioria das aves de rapina, o quiriquiri captura cobras, lagartos, roedores, morcegos, pardais e filhotes de pombos, ajudando a controlar a população de alguns animais que, na ausência de predadores, podem se tornar pragas indesejáveis em áreas rurais e urbanas. Porém eventualmente pode capturar pequenos animais domésticos, mesmo em gaiolas, o que o torna alvo do ser humano, assim como o gavião-carijó. O seu nome deriva da sua vocalização.


O quiriquiri é o falcão mais comum e amplamente distribuído do Brasil. Vive em áreas abertas, como campos naturais, pastagens e clareira de matas, sendo ele bem adaptado em ambientes urbanos. Gosta de pousar em postes de energia, fios de eletricidade, antenas de telefonia e mourões de cerca, de onde procura insetos e pequenos animais no solo. O nome "quiriquiri" é de sua vocalização que repete várias vezes, Voz: "gli-gli-gli", i-i, i, i, i".

Nome Científico:

Seu nome científico significa: do (latim) falco = falcão; e do (latim) sparverius = semelhante ao pardal. ⇒ Falcão do tamanho de um pardal.

Características:

Mede de 21 a 31 cm de comprimento e pesa de 80 a 165 gramas (White et al. 2013). O macho é cinza azulado no alto da cabeça e asa, enquanto as costas e a cauda são marrom avermelhado, finamente estriadas de negro. Uma larga faixa negra subterminal na cauda e ponta branca. As partes inferiores são brancas, com pontos negros no peito e barrigas, mais densos nos lados do corpo. Possui um desenho de lágrima, negra, abaixo do olho; uma outra linha vertical no lado da cabeça e um ponto negro na nuca.
A fêmea têm as costas e asas marrom avermelhada, com as estrias negras finas, sem o cinza azulado do dorso do macho ou a faixa negra subterminal na cauda. As partes inferiores são de tom marrom alaranjado claro, com riscos finos, verticais e negros, sem o padrão de pontos do macho. O desenho e cores da cabeça são iguais.
Os filhotes já saem do ninho com a plumagem do sexo correspondente.

Alimentação:

Caça a partir de poleiros fixos, naturais ou artificiais (como os fios ao longo da estrada) mesmo em ambientes urbanos. Durante a caça voa a pouca altura do solo, o que facilita a observação desta ave. Além de apanhar a presa a partir do poleiro, também costuma “peneirar” (voo no mesmo lugar).
Alimenta-se de lagartos e grandes insetos; ocasionalmente, apanha roedores, pequenas cobras, morcegos e pequenas aves. A presa é capturada e morta no solo, sendo carregada depois para o poleiro.

Reprodução:

Nidifica em ocos de árvores, cavidades feitas por pica-paus, buracos em barrancos e até em cupinzeiros. A fêmea põe até 4 ovos que choca de 27 a 32 dias. Os filhotes voam entre 29 e 31 dias de vida e já apresentam dimorfirmo sexual.

Hábitos:

Ocupa áreas semi-urbanizadas, margens de estradas e ambientes abertos, produzidos pela atividade humana. Nas áreas naturais, está na região de campos e de cerrados, evitando as matas, cerradões e formações de vegetação adensada. É muito ativo durante todo o dia, principalmente durante o período de reprodução. Também é visto raramente em áreas urbanas.

Em Baixa Grande na Bahia é bastante comum encontrarmos dessa espécie.

PRESERVE A NATUREZA!

Mais fotos:












www.biomabaixagrandense.blogspot.com
Por: Fortunato Cintra

Fonte: www.wikeaves.com.br



Nenhum comentário:

Postar um comentário