Juazeiro
Fonte: Bioma baixagrandense
Foto: Sítio Sossego
Localidade: Consolo
Nomenclatura botânica oficial: Ziziphus joazeiro Mart.
Nomenclatura popular: joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta, juá, raspa de juá, juá-espinhoFamília: Rhamnaceae
Parte da planta utilizada: folhas e entrecascas
Descrição:
O juazeiro é uma árvore nativa predominantemente na região nordeste do Brasil, encontrada principalmente em áreas secas, de clima semi-árido como caatinga, no sertão e no agreste. A árvore é conhecida por diversos nomes, sendo os mais difundidos, juazeiro e juá.
Trata-se de uma árvore de folhas persistentes capaz de resistir à escassa umidade do subsolo onde ocorre naturalmente. Raramente, em situações extremas de seca, pode perder a folhagem por completo.
O árvore de juazeiro atinge uma altura entre 5 e 15 metros, com copa grande e densa, carregada de folhas. Suas folhas têm consistência membranosa, possuem coloração amarelo-esverdeada, medindo aproximadamente 5mm de comprimento. Produz um fruto pequeno, amarelado e redondo de cerca de 3cm, comestível e também apreciado por pássaros.
Indicações, Usos e Benefícios:
Por indicação popular, o juazeiro é principalmente usado como produto para higiene pessoal. Uma decocção(cozimento) de suas entrecascas e folhas são utilizadas para lavar os cabelos para combater caspa, piolhos, seborreia e feridas e também como tônico capilar. O gargarejo dessa decocção é utilizada para combater gengivite.
Um pó obtido da entrecasca da árvore de juazeiro é utilizado como pasta para limpeza dos dentes. Estudos farmacológicos apontam que o juazeiro pode ser mais eficaz do que os cremes dentais industrializados no combate à placa dental.
Recentemente, diversos produtos de higiene e estética industrializados vêm incluindo o juazeiro na composição de seus produtos, em geral, indicado como "raspa de juá".
O fruto do juazeiro é comestível e rico em vitamina C, sendo muito apreciado pela população dos locais onde o juazeiro cresce nativamente, já que é uma das poucas plantas que persistem em climas extremos.
A decocção da sua entrecasca também é consumida via oral para tratamento de febres e problemas gástricos.
Na região de Baixa Grane existe bastante dessa especie de arvores, apesar do grande desmatamento ela é preservada por que serve de alimentos para os animais na época da seca.
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